segunda-feira, 6 de junho de 2022
Você sabe o que são os riscos de investimentos? E por que o brasileiro tem tanto medo de investir, preferindo se apegar a aplicações com rentabilidade próxima a zero — ou até mesmo negativa —, apenas pelo receio de se lançar a investimentos com maior potencial de lucro?
De acordo com a pesquisa “Raio-X do investidor brasileiro”, em 2020, a poupança continua sendo o investimento preferido do brasileiro, sendo uma aplicação realizada por 29% dos investidores. Esse comportamento é incentivado apenas pelo anseio de evitar riscos. Mas será que essa aplicação é realmente segura?
De início, fica aqui a constatação de que todos os investimentos têm algum grau de risco, de forma que não existe risco zero no mercado financeiro. Porém, o risco está diretamente ligado à possibilidade de retorno, de modo que o problema não está na incerteza, e sim na ausência de seu gerenciamento.
Quando um investidor insiste em comprar ações de uma empresa com risco de falir, o problema não está no risco do investimento. É preciso avaliar se a decisão está desconectada do seu planejamento e está sendo baseada apenas em sua intuição.
Investidores bem-sucedidos aplicam os valores pensando no longo prazo, prezando por uma carteira diversificada e contando com ajuda especializada.
O medo de investir está, dessa forma, diretamente ligado ao desconhecimento dos produtos do mercado, bem como das variáveis macroeconômicas que servem como gatilho para as flutuações.
Quem conhece os tipos de riscos, as estratégias possíveis, os produtos disponíveis e ainda tem assessoria especializada, costuma ganhar muito mais do que perder.
Dessa forma, ao conhecer os riscos dos investimentos é possível:
Basicamente, existem 4 tipos de riscos. Confira a seguir!
Quando falamos sobre riscos de investimentos, na maioria das vezes nos referimos à chance de que as aplicações não rendem o esperado, é o chamado risco de mercado. Esse risco está associado à volatilidade (flutuação) da cotação, preço ou rendimento de um ativo ao longo do tempo.
Imagine um investidor que compre títulos do Tesouro Selic acreditando que as taxas de juros subam nos próximos anos. Se em vez disso a Selic cair, ele não conseguirá alcançar a rentabilidade esperada. Esse é o risco de mercado.
Outro exemplo clássico desse risco de investimento é o do trader, que compra e vende ações dentro do mesmo pregão com fins especulativos.
Imagine que, mesmo após os estudos de análise Técnica, as suas ações desvalorizem ao longo de um dia. Nessa situação, em caso de queda constante, você precisaria vendê-las por um valor menor que o de aquisição. Pois bem, nesse exemplo hipotético você seria uma vítima do “risco de mercado”.
A melhor forma de suavizar esse risco é por meio da diversificação da sua carteira de investimentos, estratégia que ajuda a diluir o risco global e aumentar o retorno médio dos ativos. Com isso, se uma aplicação em CDB prefixado eventualmente der prejuízo, isso pode ser minimizado, por exemplo, com cotas de fundos imobiliários adquiridas anteriormente.
Popularmente conhecido como “calote”, o risco de crédito é a possibilidade de uma instituição não devolver o capital conforme acordado previamente. Seria o caso, por exemplo, de uma empresa que não honrou os seus pagamentos de debêntures ou de um banco que faliu e não permitiu o resgate dos saldos em Caderneta de Poupança.
Aqui vale o alerta de que, apesar de ser considerada extremamente segura, a aplicação da poupança não é isenta de riscos. Além do risco de mercado — quando a Poupança rende abaixo da inflação, por exemplo —, esse investimento também tem risco de crédito para aplicações acima de R$ 250 mil.
Isso porque os correntistas são protegidos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), mecanismo que garante o ressarcimento de até R$ 250 mil por CPF e por banco em caso de falência da instituição. O problema é que a proteção só alcança esse teto. Ou seja, o risco é inerente a qualquer aplicação, mas isso não significa que o melhor a fazer é deixar as suas economias debaixo do colchão — isso também traz riscos de roubo, danos físicos, desvalorização etc.
O problema é quando o risco encontra um investidor despreparado, aplicando sem ajuda especializada e com base em achismos. Nesses casos, as chances de perdas financeiras aumentam bastante.
Procure se possível um time de especialistas do mercado financeiro, para te ajudar nas tomadas de decisões. Por exemplo, existe um escritório de assessoria de investimentos chamado EWZ Capital, que são especialistas contratados pelo maior banco de investimentos da América Latina, e esse serviço é gratuito para os investidores.
O risco de liquidez é o risco de não conseguir resgatar o seu capital quando necessário. Por falta de interessados no ativo em contraparte, e fazendo ofertas que não são viáveis pelo preço.
O melhor exemplo de baixa liquidez é o vinculado à propriedade de um imóvel, cuja venda pode demorar anos para ser consolidada.
Para minimizar esse risco, é preciso aumentar o percentual de investimentos de alta liquidez em sua carteira — caso seu interesse esteja no curto/médio prazo — ou voltando os olhos para o longo prazo — mais tempo para resgate.
O risco operacional engloba tanto a possibilidade de falha técnica em uma operação quanto uma eventual fraude. Porém, esse risco é bem pequeno, uma vez que atualmente há uma forte fiscalização do mercado, além da utilização de tecnologia de ponta nas operações.
Seria o caso daquele dia em que você precisou solicitar um resgate, mas o Home Broker da sua corretora estava fora do ar. Ou de uma situação hipotética em que você envia uma ordem de compra de um CDB e a requisição não é processada.
Por isso, escolha corretoras renomadas como por exemplo o banco de investimentos BTG Pactual, que inclusive não cobra taxas de corretagem.
Como dissemos, todos os tipos de investimento estão sujeitos a algum nível de risco. Porém, os de renda fixa oferecem um nível de segurança maior e, geralmente, são indicadores para quem quer ser mais conservador. A seguir, apresentamos alguns dos principais.
Ao investir o seu capital no Tesouro Direto, você está emprestando dinheiro para o governo. Essa aplicação é considerada uma das mais seguras do mercado financeiro e tem alta liquidez. Por isso, é um dos investimentos mais indicados para os investidores conservadores e para a formação da reserva de emergência. Alguns dos principais tipos são:
Ao investir na LCI (Letra de Crédito Imobiliário) ou na LCA (Letra de Crédito do Agronegócio), você está emprestando dinheiro para uma instituição financeira. Ao fazer esse investimento, o investidor tem o objetivo de receber uma remuneração, na forma de juros, enquanto mantiver o seu capital aplicado. Assim como os títulos públicos, são considerados investimentos seguros e que têm alta liquidez.
Os CDBs (Certificados de Depósitos Bancários) são emitidos pelos bancos com o objetivo de captar recursos no mercado. Também são considerados investimentos de baixo risco, além de contarem com a cobertura do FGC em aplicações até o limite de R$ 250 mil por CPF.
Existem algumas formas de fazer um bom gerenciamento de risco em um cenário de incertezas no mercado financeiro. Acompanhe algumas dicas!
Se você direcionar todo seu capital a um mesmo ativo, caso sua previsão não se confirme, o potencial de perda é muito maior. Por isso, o investidor deve trabalhar sempre com uma variedade de ativos que, de preferência, tenham gatilhos de flutuação diferentes entre si. Como diz o ditado “não coloque todos seus ovos em uma mesma cesta”.
Com isso, os riscos de investimentos são diluídos, e o retorno médio é muito maior — o que é matematicamente comprovado.
O estrategista militar e filósofo chinês Sun Tzu (540 a.C — 470 a.C.) nos ensina que:
Para ter bons resultados no mercado, é crucial ter conhecimento, sobretudo, do que o cerca. Assim, se você sabe, por exemplo, que momentos de queda de juros não são interessantes para aplicações em títulos ligados à Selic e, mais do que isso, que esses períodos favorecem a compra de cotas de fundos imobiliários, pois as suas possibilidades de retorno positivo serão maiores.
Dessa forma, para tomar boas decisões de investimento, não deixe de acompanhar mídias especializadas, além de alguns indicadores econômicos, políticos e sociais. Assim, é possível entender as oscilações do mercado e antever alguns movimentos que podem ter reflexos negativos na sua carteira.
Porém, como o acompanhamento desse material não costuma ser algo simples, não deixe de contar com o auxílio de profissionais especializados. Assim, você consegue entender melhor a dinâmica do mercado e, ainda, tomar boas decisões de investimento.
Ao conhecer o seu perfil de investidor, você sabe exatamente qual é o nível de risco que está disposto a correr. Dessa forma, é possível escolher os investimentos mais adequados para a sua carteira. Os principais tipos são:
Bom, fazendo um resumo deste nosso bate-papo, visamos três dicas essenciais: Orientação, diversificação e paciência.
Desde já desejamos sucesso nessa jornada como investidor e que tudo isso resulte no alcance dos seus sonhos.
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