segunda-feira, 28 de março de 2022
Já se foi o tempo em que o vinho era só uma bebida que você tomava em um jantar no restaurante com os amigos. Hoje, o vinho se tornou um investimento.
Como parte dos investimentos alternativos, o vinho é uma maneira diferente dos meios convencionais - bolsa de valores, tesouro direto, entre outros - de obter rentabilidade com a valorização do produto.
Esse tipo de investimento surgiu na Europa buscando atender a um nicho específico de investidores que buscavam diversificar a sua carteira. Hoje, a região conta com uma bolsa de vinhos e o índice Liv-ex que acompanha o desempenho desse ativo ao longo do tempo.
O vinho é uma bebida que envolve um processo de envelhecimento da garrafa, proporcionando maior valor à bebida conforme sua idade e tipo do vinho. Sendo assim, para obter a rentabilidade com o produto, o agente intermediário oferece financiamento para o produtor de vinho, antecipando seu pagamento quanto à produção, e, em troca, recebe os barris com o líquido a envelhecer.
Conforme o envelhecimento do vinho ocorre, seu preço aumenta. Logo, ao antecipar o custo da produção para o produtor, o agente intermediário passa a lucrar com o tempo de envelhecimento dos vinhos que, consequentemente, envolve a valorização dos ativos. Pode-se dizer, inclusive, que o agente intermediário pode ser visto como uma instituição autorizada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) de financiamento.
Deste modo, o investidor investe no agente intermediário, fornecendo capital para que a instituição possa financiar o produtor de vinho, e lucra com a valorização do preço dos rótulos ao serem envelhecidos e, posteriormente, comercializados, seja para o consumidor final ou distribuidoras.
Além disso, outro fator que acarreta na valorização do vinho, é a própria lei da oferta e demanda; conforme maior a demanda para um ativo com menor oferta, maior se torna o preço deste rótulo, ou seja, maior a valorização do ativo e rentabilidade para o investidor.
Criado em 2000, o mercado de vinhos, de acordo com o índice Liv-ex, vem se expandindo bastante, ganhando cada vez mais relevância. No ano de 2020, o número de transações em volume pela bolsa de vinhos na Europa bateu recorde. Pode-se dizer que parte desse crescimento se deu por conta da pandemia, ou seja, da queda dos ativos convencionais de maneira sistêmica.
Assim, encontrou-se uma alternativa aos métodos mais ordinários, buscando diversificação e rentabilidade. Assim como o mercado europeu está aquecido quanto ao assunto, o mercado brasileiro vem apresentando dados de maior interesse dos investidores sobre o investimento em questão.
Investir em rótulos de vinho, ou seja, realizar um investimento alternativo, envolve a ideia de rentabilizar com o envelhecimento da garrafa, dentro de um processo de financiamento da produção, e com o aumento da demanda em detrimento da oferta. Apesar de envolver um produto físico e um processo relativamente claro - financiamento, envelhecimento e comercialização -, existem alguns riscos:
Entretanto, apesar dos riscos, existem benefícios quando se trata de investimentos alternativos e, mais especificamente, investimento em vinho:
Desse modo, o mercado de vinhos é uma alternativa interessante a se considerar para quem busca diversificar a carteira e sair do tradicional, principalmente para aqueles que apreciam a própria bebida.
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